sábado, 6 de outubro de 2012

AdaptaçõesXOrignais|Resident Evil|Crítica


Adaptar obras para o cinema sempre foi difícil, afinal, não é so quem é fã que vai assitir o filme
 
Os games estão presentes nas nossas vidas, isso é fato. Seja criança, adulto ou velho quem já não passou horas jogando algum game ao invés de fazer outra coisa? E quem é que não jogou um game e disse (não exatamente dessa forma) “CARALHO, CARA! Isso sim que é um jogo! Espero que a continuação seja melhor, se eu vê qualquer coisa relacionado a “x” game pode ter certeza que eu vou comprar”. Hollywood e várias outras empresas do mundo, como não são bestas de perder a chance de faturar diante a sicura dos jogadores, aproveitaram a febre de determinado game que vai surgindo a cada ano e o adaptam para as telinhas. Quando eu era mais jovem eu tinha a crença de que quando alguém vai fazer uma adaptação (seja de jogo ou de quadrinhos) eles sempre se preocupavam de fazer algo respeitando a história e temática daquilo que eles estavam adaptando para satisfazer os fãs... pena que eu descobrir da pior forma (gastando o meu dinheiro e fazendo a expressão “what fuck?!”) que não era assim que as coisas funcionavam. As empresas cinematográficas na maioria das vezes focam as adaptações dos games para o público que não jogou ou nunca ouviu falar do jogo, porque a demanda daqueles que nunca jogaram é sempre maior do que aqueles que jogaram, ou seja, mais dinheiro para os diretores do cinema.



Voltando mais para as adaptações cinematográficas e menos para o interesse de alguns, vemos (na maioria dos filmes) o total descaso com a obra original. Os diretores vivem querendo mudar a história e a temática para o que mais lhe convêm sem se preocupar com um mínimo de fidelidade da obra tendo como objetivo cativar tanto fãs como os não-fãs, porque o primeiro é apresentado há uma história nova sobre o jogo que tanto gosta e o outro a um filme mais interessante que os demais. O resultado na maioria das vezes e sempre esse: o desinteresse do cara que não conhece, pois pra ele, foi mais um filme ruim e o ódio dos fãs por terem cometido tamanha ofensa ao seu jogo favorito. Um exemplo disso foi o primeiro filme de Final Fantasy, um filme que revolucionou em CG, mas decepcionou pela história horrível e ainda cuspiu na cara de todos que jogaram o jogo, porque esse não tinha “nenhum” elemento do game.

Mas ainda existem jogos que ao menos conseguem ser médios e respeitar o jogo a qual foi baseado como Mortal Kombat (o primeiro é claro) entre outros. Para iniciar meu post: AdaptaçõesXOrignais; falarei sobre a adaptação que já está no quinto filme, mesmo tendo uma história fraca: Resident Evil.



RESIDENT EVIL – O Jogo

Apesar da capa mal-feita, esse jogo foi uma inovação em se trantando de Suviver/Horror

Não dá para falar de todos os games, pois vai ser muita coisa e eu vou acabar perdendo o fio da meada.

Mas lá vai o básico da estória do jogo:

No mundo de Resident Evil lá pra meados dos anos 60, uma expedição na África, descobre uma misteriosa planta usada em rituais de um certa tribo nativa. Analisando, os cientistas criaram uma espécie de vírus com capacidade de mutação muito grande. Nesses 50 anos houve vários estudos com esse vírus que mais tarde seria conhecido como T-Virus, a Umbrella, uma empresa que de fachada é uma das maiores fornecedoras de remédios é na realidade uma mega-corporação que vende e cria armas biológicas usando o T-Virus. Todos os jogos da franquia se resumem em um grupo (soldados ou civis) que ficam presos em mansões, complexos, cidades e até ilhas depois de um acidente com o T-Virus (ou similares) que infecta grande parte da população local e de quebra alguma das armas biológicas fogem, deixando os não-infectados com poucas chances de sobrevivência.

Foi essa formula que fez de Resident Evil uma das maiores franquias de Suviver/Horror popular por muito tempo. Os jogos mais recentes foram transformados mais em jogos de ação do que de sobrevivência, agradando novos fãs e desagradando os fãs mais antigos. Muito antes do jogo Resident Evil 4 (que iniciou o gênero de ação) a série de filmes apostou na mesma formúla (mais ação do que tudo) o que não deu muito certo.

Resident Evil é uma série que lança ao menos um jogo por ano e não tem data para parar



Resident Evil – O Hospede Maldito 


Apesar de não ter nenhum personagem baseado no jogo o filme se saiu bem


Nome Original: Resident Evil

Ano: 30 de maio de 2002

Duração: 1h 40min

Diretor: Paul W.S. Anderson

Atores: Milla Jovovich, Eric Mabius, Michelle Rodriguez, James Purefoy

Gênero: Terror, Ficção científica, Suspense, Ação

Sinopse

Alguma coisa terrível está oculta na “Colméia”, um enorme laboratório subterrâneo utilizado para pesquisa genética que é controlado pela Umbrella, uma dos maiores conglomerados do mundo. Lá há uma epidemia do T-Vírus, uma arma biológica de grande poder que acaba matando todos os cientistas que lá trabalhavam. Na verdade se eles tivessem sido mortos realmente teria sido ótimo, mas todos são transformados em zumbis, que sentem uma fome incontrolável e transformam todas as suas vítimas em outros zumbis. Quando isto acontece Alice (Milla Jovovich), que não sabe bem quem ela é, e Rain Ocampo (Michelle Rodriguez) se integram a um comando que entra na “Colméia” para entender e tentar controlar a situação. Porém isto tem de ser feito muito rápido, pois em três horas “Rainha Vermelha”, o supercomputador que controla o local, o selará para sempre e quem estiver lá dentro estará fatalmente condenado a se tornar um zumbi.

Crítica sem Spoiler

Resident Evil o filme consegue adaptar bem a obra do jogo, não com perfeição ou com vários detalhes que o jogo possui, mas sim em criar uma estória: original e ao mesmo tempo, preserva vários elementos do jogo sem muitos detalhes, mas é justamente a falta de detalhes que desagradou alguns fãs.

Primeiro não há nenhum personagem do jogo conhecido, o que é terrível, pois o forte de jogo não é só os zumbis e o terror e sim os personagens cativantes e fortes que aparecem no jogo. Segundo, o figurino, muitos zumbis (principalmente os cães) estão com uma maquiagem de segunda de filme de terror tipo B, eles não assustam ninguém, o terror que tem no filme é aquela musica sinistra e algo (não necessariamente um zumbi) aparecer do nada, clássico dos clássicos. E terceiro a escolha do chamado chefão de fase foi bastante fraco na minha opinião, eles poderiam ter escolhido aberrações mais assustadoras, mas se limitaram a zumbis e uma arma-biológica.

Mas isso não estraga as belas referências do filme, a mansão que servia de fachada, o laboratório secreto, o clima de suspense faz referências bastante satisfatórias aos jogadores porque é a essência do game e a estória original está bem amarrada e satisfaz a todo o público.

Alice e a sala de lazers! Qual das duas você acha a mais perigosa?!

Crítica com Spoiler 

Quando eu ouvi que iam fazer um filme de Resident Evil, eu que gostava da série fiquei bastante animado, mas quando disseram que a história seria baseada no primeiro só que sem nenhum personagem do jogo, já comecei a fazer cara feia, afinal ninguém imaginava Resident Evil sem Jill, Barry ou Chris como protagonistas. Quando vi o filme até a parte que eles chegam no laboratório o clima era de mistério e monotonia, agora quando o primeiro zumbi apareceu ficou um pouco melhor. Como destacado acima a maquiagem dos zumbis era muito fraca, zumbis costuma ser criaturas com aspecto decomposto e/ou mutilado para poder assustar as pessoas, mas muito poucos eram desse jeito, parecia mais que eles sofriam de lepra do que de um vírus mutagênico isso sem falar dos cães que parece que jogaram uma mistura de molho de tomate com carne e este endureceu nos pelos deles e pronto, um cão zumbi. Agora tenho que admitir que a cena que imortalizou esse filme foi o salão de laser que protegia o computador central, eu achei massa, mas ainda acho que não deveria ter morrido tantos soldados logo nessa parte, eles poderia ter sido mais bem aproveitados ao invés de simplesmente morrer.

Os novos personagens apesar de não serem de nenhum jogo cumpriram bem o papel que lhe foram dados, não tenho nenhuma queixa até aí, podem não ganharem o prêmio de melhor personagem, mas também não estragaram o filme.

Como todo o filme baseado em games, sempre tem de ter no mínimo um chefão no final, só que a escolha deles foi muito fraca. A arma biológica que tinha no complexo era só um Licker crescido, para quem não conhece um Licker é um monstro que anda de quatro, com garras enormes, uma língua elástica e com o cérebro amostra, no jogo ele era um inimigo comum que você facilmente matava, ou seja, ele não tinha nada de chefão final, mesmo que crescido. Eu esperava no mínimo um Tyrant (um monstro bípede mais avançado e assustador) que realmente tinha cara de chefão.

No fim das contas, Resident Evil é de longe o filme mais bem adaptado do jogo se comparado aos seus sucessores, no começo eu detestei, mas assistindo ele de novo eu percebi que tinha muitas coisas boas nele.

Chefão de Fase: Licker! Assustador, mas não um chefão digno


Nível de Satisfação: Bom



Resident Evil 2: Apocalypse 



Com mais ação do que suspense Resident Evil Apocalipse impressiona com a uma cidade dominada por zumbis

Nome Original: Resident Evil: Apocalypse

Ano: 08 de Outubro de 2004

Duração: 1h 34min

Diretor: Paul W.S. Anderson

Atores: Milla Jovovich, Sienna Guillory, Oded Fehr, Sophie Vavasseur, Sandrine Holt, Mike Epps

Gênero: Terror, Ficção científica, Ação

Sinopse

Depois da complicada fuga das tenebrosas instalações subterrâneas da Colmeia, Alice (Milla Jovovich) vê-se encurralada por mortos-vivos e a batalha eclode à superfície. Com a cidade de quarentena, Alice une-se a um pequeno grupo de soldados de elite liderados por Vallentine (Sienna Guillory) e Carlos (Oded Fehr), encarregados de resgatar a filha desaparecida de Dr. Ashford, o criador do mutante T-vírus. Numa alucinante corrida contra o tempo, o grupo enfrenta legiões de zombies sedentos de sangue, cães mutantes e a mais sinistra ameaça de sempre...

Crítica sem Spoiler

Com a popularidade que o jogo estava ganhando e aproveitando também o gancho que o primeiro filme deixou a seqüência era inevitável, seguindo a mesma fórmula do primeiro em que o ambiente do filme onde acontecia o acidente básico era baseado no mesmo ambiente do jogo, Resident Evil Apocalypse expande a trama, antes isolada em um laboratório, para a cidade de Raccon City assim como o jogo Resident Evil 2 e 3. Mas infelizmente, eles não conseguiram dosar a adaptação do game com uma história origina, tal como no primeiro.

Resident Evil Apocalypse se difere do seu antecessor em perder o tema de suspense e substituí-lo por ação, o que agradou muita gente, pois agora temos cenas de ação muito bem feita, mas a principal diferença foi terem colocado personagens do game no filme, como Jill, Carlos e até mesmo Nemesis. Mas o que deveria ser uma alegria para os fãs acabou se transformou em um ódio mortal contra os roteiristas. Os personagens do game são muito pouco explorados, eles não têm qualquer peso no roteiro e chegam até ser descartáveis e isso sem falar em suas atuações que são muito supérfluas, levando em consideração que eles eram os protagonistas favoritos daqueles que jogaram a franquia.

Há boas referências do jogo que foram colocadas no filme, mas infelizmente elas foram pouco explorados ou deixados de lado na metade do filme.

Apesar dos eventuais problemas nas adaptações, o filme segue de forma satisfatória, mas infelizmente os momentos finais do filme peca em apresenta situações e desfechos que deixam o telespectador com a pulga atrás da orelha e os fãs do games com indignação devido aos elementos apelativos e desnecessários ao filme.

Resident Evil Apocalypse acaba por se tornar um filme de ação respeitável, mas pobre em história e deve muito em adaptar elementos do game de forma satisfatória como foi no primeiro.

Chefão de Fase: Nemesis! Preciso dizer mais alguma coisa?

Crítica com Spoiler

Rapaz, quando eu vi o trailer em que aparecia Jill e Nemesis eu disse a mim mesmo: Cara, finalmente vão fazer uma adaptação de respeito ao jogo, essa segurança foi por água a baixo já na metade do filme.

Os roteiristas tinham acertado na escolha de cenário, baseado em Residente Evil 2 e 3, porque casava bem com os acontecimentos do primeiro filme, mas eles não conseguiram manter a linha tênue entre o filme e o jogo como o primeiro.

O filme já começa com um furo dos grandes, como é que a Umbrella que sabia o que o T-Virus fazia com os contaminados (afinal, ela que a criou), manda abrir a colméia para investigar o ocorrido tendo apenas alguns guardas armados com metralhadoras para fazer a proteção caso algo de errado? Fala sério eles não tinham nenhum plano de contenção, mais viável? Tipo, explodir a entrada do laboratório caso algo desse errado, uma vez que, só teria esse caminho onde as aberrações mutantes poderiam sair. Assim como todo o filme de zumbi somos jogados a algumas horas depois do ocorrido com Raccon City sendo evacuada as presas e os soldados da Umbrella tentando conter a infecção, até ai eu adorei porque temos muitas cenas de ação e algumas referências ao jogo, como a tentativa de contenção que aparece na abertura de Resident Evil 3. Agora vamos ao elemento que começaram a jogar esse filme para baixo, os personagens.


Essa Jill Valentine ficou bem adaptada, mas sua atuação foi precária


Cara quando eu vi Jill, exatamente como o jogo Resident Evil 3, eu tava na esperança que o filme teria o mesmo clima de ação e história que o game, mas fui enganado como a maioria das pessoas. Os personagens principais estão é de figurantes nesse filme, eles estão lá só por está. Eu acredito que eles colocaram os personagens do game apenas pra atrair a atenção dos fãs que se decepcionaram no primeiro filme por eles não aparecerem, Jill que é um dos ícones do jogo não tem qualquer peso no filme, ela é totalmente dispensável ela não tem qualquer tipo de ligação com a trama do filme, ela só serviu para leva alguns sobreviventes (que morreram quase todos durante o filme) a um lugar seguro, coisa que qualquer personagem secundário poderia fazer, até Carlos, que era um personagem secundário do jogo tem mais utilidade e uma melhor atuação que ela. Isso sem falar em Nicolai que também era um personagem do terceiro jogo e tinha uma função mais interessante, mas foi deixado completamente de lado no filme.

Agora vamos ao charme do jogo e do filme, Nemesis. No jogo, Nemesis era a arma biológica mais avançada da Umbrella que tinha como missão assassinar todos os integrantes da S.T.A.R.S para que não pudessem expor a verdade por trás da UMBRELLA, sendo Jill a única sobrevivente, Nemesis persegue Jill do começo até o fim do jogo passando por cima de tudo e de todos para completar a sua missão. No filme a função dele é a mesma tanto é que para deixá-lo mais perigoso além da bazuca eles colocaram uma metralhadora giratória nele, que na minha opinião ficou show. Mas infelizmente os roteiristas não perceberam que não havia qualquer menção dos S.T.A.R.S nesse filme ou no anterior, eles do nada apareceram reunidos num prédio tentando sobreviver a contaminação, mas não aparece em momento nenhum que tipo de ligação eles tinha com a UMBRELLA, a única que sabia dos podres da UMBRELLA era só a Alice, isso fez perder o sentido de o porquê a UMBRELLA iria querer matá-los de imediato, afinal um míssil nuclear já estava vindo pra limpar a área, então porque a pressa em matá-los? Depois temos o decepcionante encontro entre Jill e Nemesis, como dito acima, no jogo Nemesis é um caçador implacável e Jill sua presa, no filme temos um rápido embate e em seguida Nemesis vai embora ignorando o fato de Jill está possivelmente viva.

Para compensar a falta de apelação de Nemesis no jogo, uma metralhadora foi adicionada ao seu arsenal

E para fechar com chave de ouro: a porcaria do final. Quando eu vi Nemesis brigar pau a pau com Alice, eu já acreditava que ela iria perder dele e que teria que usar outro método para derrotá-lo, mas quando ela derrotou ele apenas empurrando ele algumas vezes num pedaço de ferro eu fiz a famosa cara “What Fucker?!”. Meu, se agente analisar, ta certo que Alice teve suas habilidades físicas ampliadas com o T-Virus, mas seria a mesma coisa de um cara bombado brigar mano a mano com um urso, o urso mataria o cara logo no primeiro ataque. O Nemesis do filme é muito fraco se comparado ao jogo em que ele era baleado, queimado, explodido, eletrocutado e até alvo de uma arma a laser e continuava vivo e no filme ele morreu quando um helicóptero caiu em cima dele e pra encerrar esse show de horrores o helicóptero onde estava Alice e CIA pega fogo e cai e só ela morre para em seguida ser transformada pela UMBRELLA em uma mutante psionica... certo cadê o mutante que dispara raios pelos olhos?!

Alice derrotar Nemesis no mano a mano... começou dai do diretor querer fazer dela a fodona


Nível de Satisfação: Médio



Resident Evil 3 - A Extinção 

Resident Evil 3 surpreendeu todos com a drástica mudança de estória

Nome Original: Resident Evil 3: Extincton

Ano: 21 de Setembro de 2007

Duração: 1h 35min

Diretor: Paul W.S. Anderson

Atores: Milla Jovovich, Ali Larter, Oded Fehr, Mike Epps

Sinopse 

O T-Vírus experimental, criado pela Umbrella Corporation, foi liberado no mundo, transformando a população em zumbis que se alimentam de carne humana. Com as cidades sem segurança alguma, Carlos Olivera (Oded Fehr) e L.J. (Mike Epps), juntamente com as sobreviventes K-Mart (Spencer Locke) e Betty (Ashanti), reúnem um grupo e fogem pelo deserto, em um comboio blindado. Eles procuram outras pessoas que não estejam infectadas, mas apenas encontram outros mortos-vivos. O grupo é acompanhado pelo dr. Isaacs (Iain Glen), que está num complexo laboratorial subterrâneo da Umbrella Corporation, escondido sob uma torre de rádio abandonada em Nevada. Isaacs acompanha também Alice (Milla Jovovich), que, após ser capturada pela Umbrella, foi submetida a um teste biogenético que alterou sua configuração genética. Agora transformando-se constantemente e sob o risco de ser traída pelo seu próprio corpo, Alice segue o comboio e tenta conduzi-los ao seu destino: o Alasca, onde acreditam que estarão livres dos zumbis.

Crítica sem Spoiler

Diferente dos dois filmes anteriores, Resident Evil a Extinção esquece-se da adaptação dos jogos e tenta seguir um caminho diferente, mas o caminho que ele escolhe nada mais é que um amontoado de clichês de filmes de zumbis e filmes pós-apocalipse que já saíram de moda a algum tempo.

Somos apresentados a um mundo deserto e desolado, onde os pouco sobreviventes do acidente biológico que transformou o mundo numa terra estéril (e que não foi devidamente explicado) viajam atrás de um lugar isolado do risco biológico e das aberrações criadas a partir dele.

A ação que acontece no decorrer do filme é bem feita, cheia de efeitos especiais e coreografias, a maquiagem dos zumbis está muito melhor e assustadoras do que eram antes, não foi poupado esforço nessa parte, mas na parte de criar uma história empolgante ou um roteiro coeso não foi. A estória de Resident Evil 3 segue em linha dosando em ação e diálogos pobres e atuações bastante fracas, no final o telespectador percebe que o único personagem que tem algum tipo de carisma é própria Alice os outros personagens que já não tem muito carisma são ofuscados por elas.

Falando em personagens, temos alguns do filme anterior e outros que simplesmente sumiram no espaço entre Resident Evil 2 e 3 e em nenhum momento são mencionados no filme.

Resident Evil 3: A Extinção, falhou miseravelmente em se tratando de adaptar o game de sucesso, fora os zumbis e as aberrações genéticas, não existe qualquer homenagem ao game, na tentativa de expandir o filme para algo de novo e diferente dos games foi criado um filme fraco que em originalidade não tem nada, porque os fãs de filme de terror vão ver muitas semelhanças e clichês de filmes pós-apocalíptico-zumbis que vieram muito antes desse filme.

Crítica com Spoiler

Quando ainda estavam bolando a estória de Resident Evil 3, a princípio seria um “reboot”, uma estória nova, mais fiel ao jogo e com Leon (protagonista do jogo Resident Evil 4, que fez um enorme sucesso) como protagonista. Mas infelizmente não deu certo e eles resolveram dá continuidade onde o segundo filme parou, foi ai que o pesadelo e o horror da falta de um roteiro descente realmente começou.

Quando eu li a sinopse oficial do filme, já estava claro que o diretor não tava nem ai pro jogo, levando em conta que o filme é um adaptação do jogo, e ao invés de tentar criar algo original preferiu chupar as estórias de filmes em que os zumbis dominam o mundo como "Extermínio" e principalmente a série de filmes de "George A. Romer"o. Quando o filme começa Alice é capturada por um bando de pessoas enlouquecidas e usada em seus jogos de sobrevivência sádica, coisa que "George A. Romero" já tinha feito, seres-humanos não contaminados que enlouqueceram devido as condições que foram impostas. Também temos a tentativa do cientista da UMBRELLA de tentar “domesticar” um zumbi pra servir de trabalho escravo para reconstruir o mundo... Totalmente chupado do filme “Dia dos Mortos” também de George A. Romero, até mesmo o treinamento que o cientista da UMBRELLA faz com o zumbi é idêntico ao do filmede Romero. Eu mesmo não consegui entender qual a jogada do diretor nesse filme, acredito eu que seja pelo fato de filmes pós-apocalíptico-zumbis fazerem sucesso antes desse filme e ele resolveu pegar carona no sucesso, assassinando a obra que ele tinha em mãos.

Se pararmos para pensar, a infecção que desolou o mundo não convence bem, porque como se deu a infecção global do T-Virus? Se o T-Virus secou as fontes de água e torno a maior parte do mundo num terreno estéril como pode haver ainda sobreviventes fora das instalações subterrâneas da UMBRELLA? Se as reservas estavam quase no fim como é que a UMBRELLA ainda consegue manter seus laboratórios funcionado a todo o vapor? Ou seja, o cara jogou na nossa cara uma estória péssima na esperança de nós, uma geração mais esperta, engolir isso sem pensar muito nos detalhes.

Saindo um pouco da história vamos ao ponto em que os fãs do game querem esganar o roteirista, os personagens do games adaptados para o filme. Por sorte, só temos um personagem novo conhecido, Claire Redfild, que além da atriz não parecer nada com ela (Claire do jogo e bem mais jovem) o papel dela nesse filme é apenas ser uma das líderes dos sobreviventes, quem a conhece sabe que isso não tem nada a ver com ela, outros personagens do filme anterior aparece nesse, como Chris, mas infelizmente o diretor repetiu o mesmo erro do filme anterior, colocou não só os personagens inspirados no game como também os novos apenas como figurantes, eles não são de serventia nenhuma para o trama, são muito mal interpretados e não cativa o expectador mesmo quando eles morrem, não fazem falta alguma. O único personagem que tem algum tipo de construção e carisma é Alice, só o problema é que ela vive roubando a cena, não deixando nenhum outro personagem se desenvolver.


Alice: Matar esse vermes com meus poderes?! Não, prefiro usar minha facas nesses inferiores!


Sobre a estória do filme não há muito a comentar, porque se trata apenas de levar os sobreviventes a um suposto lugar seguro no Alaska, no meio dessa viagem Alice e os sobreviventes enfrentam além dos zumbis um cientista da UMBRELLA que tenta capturar Alice para criar uma vacina. Ele até tenta controlar Alice com um Satélite da UMBRELLA, mas Alice consegue destruir o chip do satélite via telecinésia... um poder que ela só usa as vezes, podendo ter acabado com muito inimigos facilmente apenas usando ele ao invés de sair dando tiros ou fazendo acrobacias com facas, por isso que eu digo ela rouba cena demais. Wesker (o maior vilão do game) aparece, mas o vilão do filme mesmo é o cientista da UMBRELLA, só que ele é um vilão meia boca, só fica interessante quando ele vira a arma biológica conhecida como TYRANT (no jogo ele é a principal arma biológica avançada da UMBRELLA), mas a luta entre ele e Alice apesar de parecer que ia dá em alguma coisa boa foi muito rápida e monótona.

Para encerrar e principalmente encher mais a bola de Alice ela desperta vários clones dela para atacar a base principal da Umbrella... Quando eu fui assistir esse filme eu já fui na cabeça que a estória seria uma porcaria só fui pela ação que ele tinha, o único ponto positivo desse filme.


Quando a Umbrella não tem nada para fazer, cria clones megapoderosos que podem se voltar contra ela


Nível de Satisfação: Ruim




Resident Evil 4 - Recomeço 


O primeiro da série a ter efeitos 3D
  

Nome Original: Resident Evil: Afterlife

Ano: 10 de Setembro de 2010

Duração: 1h 37min

Diretor: Paul W.S. Anderson

Atores: Milla Jovovich, Ali Larter, Kim Coates, Shawn Roberts, Spencer Locke, Boris Kodjoe, Wentworth Miller

Sinopse

Em um mundo devastado por um vírus mortal, Alice continua sua jornada para encontrar e proteger os poucos sobreviventes que restaram. Lutando contra a Umbrella, a guerra se torna mais violenta e ela recebe ajuda inesperada de uma velha amiga. O único lugar que ainda permanece aparentemente seguro é Los Angeles, até que a cidade é invadida por milhares de zumbis que trarão terror aos poucos vivos que ainda restam, Alice está prestes a entrar em uma armadilha mortal.

Crítica sem Spoiler

Residente Evil 4, o primeiro a ser convertido em 3D, faz sua estréia com ótimas cenas de ação, algumas referências ao game principalmente a Resident Evil 5, mas ainda continua batendo na mesma tecla em relação aos erros do filme anterior e ainda apresenta uma história com várias pontas soltas junto com um roteiro que desenvolve a estória de modo confuso.

O filme usa muito o fator da coincidência para tentar esconder os buracos na história que surgem com certa freqüência no decorrer do filme, isso sem falar de várias atitudes estranhas e sem-sentido que os personagens tomam em vários pontos da estória, o termo “sem-sentido” foi o que usaram (e muito) nesse filme, existe situações que não leva os personagens a lugar algum. Há um vácuo muito grande no desenrolar dos acontecimentos a única coisa que nos salva disso são as ótimas cenas de tiroteio que acontece no filme, feita pensando no 3D.


Chefão de Fase: Executor! Aqui ele virou um ninja, porque ele arrasta o machado gigante no chão, fazendo um som horrível, mas ninguém ouve até ser tarde demais


Resident Evil 4 tenta consertar alguns problemas ocorridos desde o seu antecessor só que a falta de coesão e planejamento apenas estraga mais o que já estava ruim, nem mesmo as referências em relação ao jogo Resident Evil 5, conseguem desviar a atenção para as enormes falhas que o filme apresenta.  

Crítica com Spoiler

Assistir a esse filme (quem jogou o game ou não) e esperar alguma coisa com sentido vai se arrepender por ter gastado o dinheiro do ingresso, pior se for em 3D. Quando as várias Aliciam invadiram a base no Japão da UMBRELLA e começaram a matar geral, foi massa, mas quando Wesker tirou os poderes de Alice e o helicóptero onde eles estavam caiu de cara na montanha e só Alice aparentemente sobreviveu a destruição, já vi que ia ser merda, porque se você parar pra pensar, como ela que de uma hora pra outra perde os poderes, voltando a ser humana ia sobreviver a uma explosão daquelas e sair intacta só com alguns arranhões e sujeira?

Depois ela se encontra com uma Claire com um dispositivo grudado no peito (no jogo ele serve para controlar e dá habilidades sobre-humanas a pessoa que a usa) e depois de removê-lo ela perde a memória, aqui dava para entender que ela tinha alguma grande revelação, só que ela só se lembra dessa revelação quando agente já sabe do que se trata e mesmo que não soubéssemos não faria diferença alguma para o trama, nem preciso dizer que assim como nos dois filmes anteriores os personagens secundários não tem importância alguma para o trama, só a Alice (que novidade) tem importância.

Quando eles chegam a prisão somos apresentados a Chris (protagonista do jogo Resident Evil 5, um personagem de peso igual a Jill Valentine e irmão de Claire) que está numa cela, preso sem um motivo muito convincente pelos próprios guardas da cadeia antes deles se mandarem, ele consegue convencer Alicia a libertá-lo para ambos tentarem chegar na sala de armas e em seguida chegar a um navio que aparentemente era um refúgio para os sobreviventes, detalhe: eles passam um sufoco pra chegar na sala de armas, quando chegam lá ela ta cheia de armas (artilharia pesada mesmo) de todos os tipos e os caras só levam algumas pistolas e umas metralhadoras de baixo calibre... será que eles esqueceram que estavam cercados por uma legião de zumbis e estes já tinham invadido a prisão junto com as armas biológicas?

Diferente do filme anterior esse filme insere vários elementos do jogo Residente Evil 5, um deles são os Majins (humanos, não Zombies, em que nasce tentáculos na boca) e o Executioner (um gigante de mais de 2 metros, com um machado gigante e com pregos enfiados pelo corpo), mas o roteirista colocou só por colocar sem se importar em momento nenhum explica o que são e de onde eles vieram e o fato de eles aparecerem do nada nas cenas e sumirem num passe de mágica, detalhe: o Executioner em uma cena aparece do nada e mata de surpresa um dos sobreviventes, como é que ninguém percebeu um gigante de mais de 2 metros e que arrasta um machado que deve pesar o equivalente a um fusca se aproximando de fininho?

Temos também um sobrevivente que faz o empresário escroto que foge de avião (ele nunca pilotou um na vida), cai de cara no navio e sobrevive e do nada vira o braço direito de Wesker – o vilão do filme, tudo isso em 10 minutos e você ficam pensando se isso foi realmente necessário.


Chefão Final: Wesker.... cara, muito foda

E agora vamos ao chefão final, Wesker. Olha eu tiro o meu chapéu, o diretor conseguiu adaptar o vilão da série do jogo para o filme de forma bem satisfatória, ele não é tão megalomaníaco como no jogo, mas ele impõe aquele respeito que todo o bom vilão impõe eu só não gostei do jeito que ele foi derrotado, como é que um cara que desvia de balas até a queima roupa, não consegue desviar do cara botar o cano da escopeta na cara dele? Agora a seqüência de furos que culminou na suposta morte de Wesker. Alice colocou na aeronave que ele ia usar pra fugir uma bomba nuclear (ou o que mais se assemelha a ela)... certo como Alice conseguiu botar essa bomba na nave antes dele entra ao mesmo tempo em que ela resgata os prisioneiros do navio, tudo isso em poucos segundos? Onde ela arranjou aquela bomba nuclear? Existiam várias aeronaves no barco, como ela sabia justamente que seria aquela que Wesker ia usar para fugir? Wesker tinha descoberto a bomba alguns segundos antes dela detonar, por que ao invés dele pular fora da aeronave ele ficou encarando ela até explodir?
Os roteiristas devem pensar quem estava assistindo era algum tipo de mentecapto sem qualquer senso comum para não ter percebido todos os buracos desse filme, porque em momento nenhum ele dá qualquer tipo de explicação e nem ele parece interessado em amarrar as pontas soltas. Detalhe final: Alice perdeu os poderes que ganhou graças ao T-Virus, então como é que ela saltava, fazia aquelas acrobacias todas e tinha aquela precisão sobre-humana na hora de esquivar e atirar se não tinha mais o T-Virus e tinha voltado a ser uma humana normal? Porque falando sério nenhum treinamento do mundo deixa alguém assim como Alice e se deixa, porque ela parece ser a única com essas habilidades?


Nível de Satisfação: Ruim



Resident Evil 5 - Retribuição 


Nesse filme não foi poupado esforços nos cartazes


Nome Original: Resident Evil: Retribuiton

Ano: 14 de Setembro de 2012

Duração: 1h 35min

Diretor: Paul W.S. Anderson

Atores: Milla Jovovich, Sienna Guillory, Colin Salmon, Li BingBing, Michelle Rodriguez, Shawn Roberts, Boris Kodjoe, Johann Urb

Sinopse

Em 'Resident Evil 5: Retribuição', o vírus mortal T, desenvolvido pela Umbrella Corporation, continua dizimando o planeta Terra, e transformando a população global em legiões de mortos-vivos comedores de carne. A única e última esperança da raça humana, Alice (Milla Jovovich), desperta no centro de operações clandestinas da Umbrella, e descobre mais segredos do seu passado misterioso conforme se aprofunda no complexo. Sem um porto seguro, Alice continua a caçar os responsáveis pelo vírus; uma perseguição que a leva de Tóquio a Nova York, Washington, DC e Moscou, culminando em uma revelação alucinante que irá forçá-la a repensar tudo o que ela acreditava ser verdade. Ajudado por seus novos aliados e antigos amigos, Alice precisa lutar para sobreviver o tempo suficiente para escapar de um mundo hostil que está prestes a ser destruído. A contagem regressiva já começou...

Crítica sem Spoilers

Continuando onde o ultimo parou. Alice após sobreviver ao ataque da UMBRELLA acaba sendo capturada pela mesma. Não tendo escolha ela terá que escapar do complexo a força e com ajuda de velhos e novos conhecidos. Nesse filme percebemos que o diretor teve uma preocupação maior com os fãs do game, muitos personagens (incluindo os principais) do game foram inseridos na trama, não só os personagens, mas o filme todo foi feito como se fosse um vídeo game da vida real as cenas de ação lembram e muito os estágios de um jogo com direito a um chefão guardando a saída. Infelizmente o diretor continua pecando em desenvolver os personagens secundários, deixando toda a trama e se concentrando apenas na personagem principal, Alice.

Ada e Alice: Female Fatales

Esse filme pode não ter a mesma quantidade de falhas no roteiro que teve o anterior, mas ainda elas fazem-se presentes nesse filme também, já a estória não há muito a acrescentar apenas um sub-trama pouco explorado e rapidamente resolvido entre Alice e uma garotinha que ela encontra no meio do filme.

Residente Evil 5 Retribuição conseguiu criar um clima de estarmos dentro de um jogo de vídeo-game sem muitos problemas na concepção do filme e atendeu um pouco a vontade dos fãs junto com cenas de ação que melhora a cada filme, mas por causa de um roteiro fraco, estória medíocre e repetitiva e baixa atuação dos personagens ele não consegue agradar de forma satisfatória o gosto dos telespectadores.

Crítica com Spoilers

Eu já estava desmotivado desde o terceiro filme, só assistia apenas pra ver os cara metendo bala em zumbi e as armas biológicas e julgando pelos trailers esse parecia ser o último filme, um incentivo a mais para ir assistir. Mas confesso que os caras fizeram uma boa jogada com os trailers que nos faziam pensar queWesker novamente seria o inimigo, detalhe: como ele conseguiu escapar ou sobreviver há uma explosão nuclear levando em conta que ele estava no centro da explosão... nada de mais, não é? Só que o inimigo é outro. Pena que faltou muita criatividade em fazer um inimigo no mínimo médio.

Não foi poupados esforços para (pelo menos) deixar os atores muito parecido com os personagens do jogo


Bem no começo temos as aero-naves da UMBRELLA detonando o navio matando ou prendendo o elenco anterior, uma boa desculpa pra eles inserirem novos personagens, há e mais uma vez, capturam Alice. E em seguida somos apresentadas a uma Alice casada e mãe pra mais tarde ela, sua família e toda a cidade ser atacada pelos zumbis Majins (aqueles com tentáculos na boca), confesso que essa parte assustou muita gente, seria uma homenagem ao terror que o filme tinha no começo. Em seguida Alice percebe que está “nua” e prisioneira em uma das instalações da UMBRELLA (mais uma vez), dando a entender que foi um sonho. Na instalação subterrânea (mais um vez) da Umbrella, depois de dois filmes é que sabemos o que aconteceu com Jill Valentine. Ela foi capturada e lobotomizada para virar uma assassina sem emoções a serviço da Umbrella, um ponto positivo para esse filme foi o figurino dela que está como o jogo Resident Evil 5. Agora voltando a Alice, ela estava sendo torturada no interrogatório para saber por que ela se desligou da UMBRELLA, uma ação sem sentido, ela se desligou da UMBRELLA por não concorda com os meios deles de lucrar, isso era óbvio e irrelevante no filme todo. Em seguida algo desliga por alguns segundos toda a instalação dando chance de Alice escapar, mas não antes de do nada, aparecer uma gaveta com as novas roupas sado-masoquista dela... temos pervertidos trabalhando no complexo. Então ai que inexplicavelmente ela ao sair da sala, se vê numa Tóquio onde os habitantes parecem ignorar a presença dela e depois acontece um ataque zumbi onde ela tem que fugir dessa cidade e passar por um corredor a laser (mais uma vez) e depois se encontra com Ada Wong (nota 10 para o figurino e para a atriz que a interpreta) que a mando de Wesker veio resgatá-la e explica que o complexo é uma replicata das capitais mais importantes do mundo, as pessoas dalí na verdade são clones e a finalidade desse complexo era mostrar as armas biológicas em ação em uma simulação real das principais cidades para eventuais compradores e que agora o complexo foi tomado pela guria-computador do primeiro Resident Evil que agora se chama Rainha Vermelha. Calma, calma... vamos analisar isso por partes:

1 – Realmente a criação de uma instalação com pessoas clonadas e memórias implantadas para simular e testar ataques biológicos até que faz sentido, mas é muito megalomaníaco demais pra ser levado a sério.
2 – Ada disse que a Rainha Vermelha continua os experimentos para melhor entender e controlar o risco biológico, certo, mas será que ela percebeu que não existe mais cidades sem contaminação e as pessoas que sobreviveram vivem em grupos isolados?
3 – A Rainha Vermelha não teve sua CPU queimada no primeiro Resident Evil? Como foi que ela sobreviveu e assumiu o controle das instalações?
4 – A mesma pergunta desde o filme de Resident Evil 3, como é que em um mundo onde os recursos naturais estão escassos, alguém conseguem sustentar um complexo gigantesco como esse e quaisquer outros vistos nos filmes anteriores?

A única coisa que eu gostei é que quando elas entram em outra cidade a Rainha Vermelha manda uma das armas biológicas enfrentá-las, como se fosse estágios de um jogo com um chefão final. Dessa parte eu gostei, só não gostei foi do fato de ao invés de colocarem inimigos novos eles colocaram os mesmo já usados; O Executor do filme anterior e seu irmão mais velho e pela terceira vez um Licker... Pó gente dá pra achar coisa melhor.

Temos o grupo de resgate formado por dois personagem de peso do jogo, Leon (protagonista do jogo Resident Evil 4) e Barry (personagem secundário mais de suma importância no primeiro jogo) que conseguem se infiltra na base, mas acabam encurralados na cidade-teste de Moscou onde são atacados por zumbis infectado com o La-Plagas, no jogo o La-Plagas é um parasita que pode desde de dá habilidades sobre-humanas ao infectado até transformá-lo em um monstro, a diferença do T-Virus é que a pessoa mantém sua inteligência e não está morto como um zumbi. No filme só a menção do La-Plagas e em momento nenhum diz o que são e como ele funcionam, a única coisa que você pode deduzir é que ele cria zumbis avançados, uma vez que os zumbis que atacavam o grupo de Leon usavam armas de fogo e dirigiam veículos de forma eficiente.

Depois Alice e Ada chegam ao lugar dos sonhos de Alice e conseguem resgatar a garotinha filha do clone da Alice que pensa que ela (Alice verdadeira) é a mãe, em seguida um grupo, formado por clones do esquadrão que invadiu a mansão no primeiro filme, liderados por Jill tentam capturar Alice, no tiroteio Alice e Ada se separam. Um pequeno comentário: porque trazer esses caras de volta? Eles não acrescentam nada a estória, se era pra confundir a cabeça de Alice não deu em nada porque ela só se surpreende por uns segundos e depois faz cara de nunca ter visto eles, fora a atriz Michelle que nesse filme a dois clones dela a que quer matar Alice (gêmea má) e a pacifista que estava fugindo da simulação zumbi que acompanha a Alice (gêmea boa) que morre uns minutos depois se fazer porra nenhuma.

Finalmente Alice se encontra com o grupo (o que sobrou dele) e vão para o elevador, mas ai a filha de Alice é seqüestrada pelo Licker que antes de ir embora mata a clone boazinha de Michelle e impala Barry, que depois ele se levanta e continua a atirar como tivesse levado só um arranhão... cara, uma das unhas do Licker atravessar o cara no peito e o sangue esquicha como uma mangueira e o cara age como se não fosse nada? Ele deve ter tomado um litro de morfina só se for. Nem preciso dizer que contrariando a todos do grupo Alice vai atrás da guria é nesse momento que o grupo de Jill aparece com Ada feita de refém, que faz você se perguntar como e onde isso aconteceu, e quem já viu Ada em ação no jogo sabe que ela não seria pego tão fácil. Aqui pela primeira vez um personagem acabou se destacando mais do que Alice (mesmo que por alguns minutos), Barry que mesmo ferido mandou bala em todo mundo ao estilo do heróis dos filme de ação das antigas, infelizmente ele morreu, mas morreu atirando até onde pode.

Depois de salvar sua filha e matar o Licker com bombas que ela achou coincidentemente num cadáver que o Licker estava estocando para depois, ela e a filha vão aonde eu chamo de fábrica de clones onde vários clones, incluindo o dela e da filha estavam sendo fabricados. A guria se desespera e começar a contestar sobre tudo, mas depois que eles saem da sala ela misteriosamente parece não dá mais importância a chocante verdade, depois Alice consegue inundar o complexo e fugir com o grupo, mas quando estão na superfície gelada (a base era submarina e ficava sob uma camada de gelo) voltando, ai que sai um submarino com Jill, Michelle e Ada. Ada leva o famoso golpe atrás da nuca e fica desacordada (mostrando o quão útil essa personagem é no filme e o porque ela não foi morta logo de cara ao invés de ficar desacordada) e começa o fight, Jill VS Alice e Michelle (que injetou o La Plagas, ganhando força e resistência fora do normal e ainda regeneração) Vs Leon e um dos sobreviventes. Confesso que a luta de Alice e Jill foi massa porque você não sabia quem ia ganha agora Michelle tava dando um pau nos caras que chega você balança a cabeça descordando. Quando Jill estava quase matando Alice ela finalmente tem a idéia brilhante de arrancar o robô-aranha preso no peito que estava controlando Jill... calma,calma. Vamos analisar isso por partes:

1 – No jogo, Jill também tinha um mini-robô no meio do peito que controlava ela, só que tava tão bem preso que dava pra ver que era sofrido tirar, no filme Alice simplesmente puxou e jogou fora na maior facilidade.

2 – Depois de salvar Leon e Barry dos soldados com o La-Plagas, Jill levou um tiro do lado do abdômen, desde então quando estava sozinha ela tentava estacar e ficava ofegante, mas não conseguia dando a entender que ia morrer devido ao ferimento, só que ai ela ainda atirava, pulava, teve uma briga pesada com Jill e recebeu o mesmo golpe fatal de Michelle que matou um dos seus companheiros (ela dava um soco que quebrava as costelas e parava o coração) ela sobreviveu e saiu andando calmamente, e o ferimento feito pela bala que sangrava sem parar simplesmente sumiu como um passe de mágica... Wesker, tem certeza que você tirou todos os poderes dela?

Depois disso sobrou apenas Michelle pra ser derrotada, Alice percebeu que os zumbis com o La Plagas estavam embaixo do gelo e deu um tiro que quebrou o gelo onde Michelle estava e os zumbis fizeram o resto... certo, mas porque os zumbis com o La-Plagas atacaram Michelle que também estava com o La-Plagas no corpo, os zumbis não sabem diferenciar infectados de não infectados? E aproveitando essa brecha, porque que os zumbis com o La-Plagas ainda mantinha a aparência de um zumbi (pele esbranquiçada, rosto deformado e instinto animalesco) e inteligência baixa e Michelle que tinha usado o La-Plagas manteve sua aparência humana.

Enfim depois da luta, Alice, a filha de Alice, Leon e Ada (recém acordada) vão para Washington onde o Highland-Wesker, agora presidente do que sobrou da humanidade, revela o motivo de ter resgatado ela: devolver seus poderes psiónicos para juntos derrotar a Rainha Vermelha e seu exército de mutações genéticas que querem limpar o mundo do que restou da humanidade, ou seja, ainda vamos ter mais um filme mal adaptado.........UEEEBA!!! (fui sarcástico).


No fim das contas, Alice foi aquela que ofuscou todos os personagnes, desde o segundo filme! Eita, moral!


Nível de Satisfação:Ruim



Considerações Finais


Bem gente aí está o que eu achei dos filmes até agora. Eu digo que é difícil você criticar uma adaptação de um filme baseado no jogo porque você tem que considerar várias coisas. No caso de Residente Evil meu desgosto começou do final do segundo filme em diante, porque o diretor começou a criar uma estória sem pé nem cabeça que ia piorando a cada filme, mas o que eu achei pior não foi só a estória, a personagem Alice também. Não que Alice seja uma péssima personagem o problema é que ela ofusca todos os outros personagens (tanto os inspirados no game ou aqueles criados para o filme), tudo quem resolve é ela, toda a construção da estória é voltada só para ela, mesmo sem o T-Virus quem faz a maioria cenas de ação mentirosas é ela, isso desde o segundo filme. Cara é cansativo demais, é como o Goku de DragonBall, que só ele resolve os problemas e os aliados dele que eram fortes viraram um bando de inúteis e só servem para encher a bola dele toda a vez que não conseguem dar conta do problema sozinhos. Por isso que eu acabei gostando mais do primeiro filme, porque cada personagem tinha sua utilidade e importância para a trama, mesmo ela sendo a protagonistas nem sempre tudo girava em torno dela, já nos outros filmes e sempre ela que resolve tudo e os outros malas ou morrem e não fazem falta ou são deixados de lado.

Eu mesmo só assisti os demais filmes porque numa coisa que a cada filme fica melhor são as cenas de ação, nisso eu não tenho o que reclamar o diretor está de parabens, mas nem todo o filme de ação se salva se a estória e péssima e confusa, adaptado ou não.

Bem, encerro por aqui minha crítica, aguardem futuras! Bye!

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